Faz tempo que eu não escrevo constantemente...
Acho que todos estão assim, não devo ser a única. Provavelmente, veio uma onda de não-inspiração em todos os jovens poetas que conheci esse ano... quem sabe.
Mas depois vi que o problema maior era comigo, pois nenhum blog andava tão vazio quanto o meu... talvez uns 2 ou 3.
Pesquisei, então, o problema real da minha ausência por aqui...
Falta de tempo? Dia de semana vivia em prova, final de semana vivia com meu namorado... Mas isso não é desculpa, TODO MUNDO tem tempo pra escrever, escrever não tem hora marcada...
Depois, percebi que poderia ser a situação monótona que minha vida se encontra, é, talvez.
Cair na rotina significa se acostumar com um prazer ou desprazer constante a cada dia, sem surpresas, ou seja: sem derrotas ou vitórias, apenas jogos.
Eu cai na rotina: namorando há 7 meses, estudando, fazendo trabalhos, ganhando as mesmas notas, fazendo aulas na autoescola, cursos de design gráfico, almoços em familia...
Minhas semanas não passavam disso, é, talvez eu realmente estivesse com poucos motivos pra escrever (mas se não tem motivo, a gente arranja, nem que fale sobre "não estar escrevendo").
Mas isso aconteceu até semana passada, eu sai da rotina...
Entrei de férias, ganhei notas boas, passei na auto-escola, consegui um novo estágio, minha família tá chegando dos EUA, to fechando meu intercâmbio do ano que vem, terminei meu namoro, reatei meu namoro, tive queimadura do 1º grau, descasquei, arrumei meu quarto, dormi direito...
Não sei como tantas coisas podem acontecer em uma semana, mas sei que elas podem sim mudar meu humor - e pra melhor.
Então, percebi que rotina também não é mais motivo pra eu deixar de escrever.
Percebi que nenhum poeta tem razão pra deixar de escrever. Até a rotina é motivo - só falar de quanto sua vida tá chata.
Minha vida nunca foi chata, eu só esquecia de falar alguma coisa sobre ela...
(:
"Sou meio como um mosquito num campo de nudismo; sei o que quero fazer, mas não sei por onde começar." - Stephen Bayne
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
sábado, 4 de dezembro de 2010
a maravilha em chamas...
O arco-íris já não ilumina mais os caminhos...
E eu só ouço bombardeios de escuridão:
por si só, ela cala os risos,
intensifica o choro,
e glorifica o ódio.
Pra que o Sol?
Se os óculos da violência tampam e escondem todas as esperanças?
A guerra é egoísta e cruel,
mas eu nunca a vi com os meus próprios olhos,
essa é a primeira vez.
E eu só ouço bombardeios de escuridão:
por si só, ela cala os risos,
intensifica o choro,
e glorifica o ódio.
Pra que o Sol?
Se os óculos da violência tampam e escondem todas as esperanças?
A guerra é egoísta e cruel,
mas eu nunca a vi com os meus próprios olhos,
essa é a primeira vez.
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