De repente tudo aquilo que deixei de sentir
que deixei de amar e de me encantar
passa a ser parte do meu ser novamente
e novamente me vejo perdida nos braços de alguém
que nunca me quis tão bem como você meu bem
e que me olha
e me acaricia com tanto amor
me transborda de tanto calor
me congela de tanta paixão
me surpreende com tanto tesao
Agora que voltei a sentir
nas terras onde não deveria fugir
de mim mesma
Agora voltei a viver
numa realidade bem mais feliz e com cor
com cor que pinto meu amor
do meu amor que coloriu meu sorriso
Como eh bom sentir de novo
Nos dois
Um só
Ou eu e você, dentro da gente
sem querer sair, sem querer fingir
sem precisar fugir, sem medo de cair
sem medo de amar de perder de beijar de sofrer
sem medo de viver
sem medo
É tudo questão de interpretação.
"Sou meio como um mosquito num campo de nudismo; sei o que quero fazer, mas não sei por onde começar." - Stephen Bayne
sábado, 7 de setembro de 2013
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
só a mim
Meu olhar olhou no seu
e minhas mãos tocaram nas suas mãos
e meus braços abraçaram os seus abraços
e meus lábios beijaram os seus lábios
mas eu não senti
nem aflição
nem a gente nu
nem a gente cru
nem a gente mesmo
eu não senti você
e o verso se faz ausente sem latejar
sem piscar
sem beijar
porque não beijo mais você
não vejo mais você
não sinto nem abraço
nem desfaço
nem disfarço
que a lua hoje
não está mais tão bonita
porque já não sinto mais você
porque me sinto só
a mim
e minhas mãos tocaram nas suas mãos
e meus braços abraçaram os seus abraços
e meus lábios beijaram os seus lábios
mas eu não senti
nem aflição
nem a gente nu
nem a gente cru
nem a gente mesmo
eu não senti você
e o verso se faz ausente sem latejar
sem piscar
sem beijar
porque não beijo mais você
não vejo mais você
não sinto nem abraço
nem desfaço
nem disfarço
que a lua hoje
não está mais tão bonita
porque já não sinto mais você
porque me sinto só
a mim
domingo, 16 de dezembro de 2012
No asfalto corro
sem pés ou mãos
de bolsos vazios
e pensamentos cheios de si
três bolas
e um sonho
cresci camisa 10
ninguém me escutou
eu gritei muito
e dancei muito
até nariz de palhaço pus
até fingi ser do mal
até tiro no pé
ninguém me entendeu
ninguém me viu
porque ninguém quis me ver
porque ninguém quer ver
nada
sem pés ou mãos
de bolsos vazios
e pensamentos cheios de si
três bolas
e um sonho
cresci camisa 10
ninguém me escutou
eu gritei muito
e dancei muito
até nariz de palhaço pus
até fingi ser do mal
até tiro no pé
ninguém me entendeu
ninguém me viu
porque ninguém quis me ver
porque ninguém quer ver
nada
Mais um
Um chão, um não, uma palavra
um creme, um beijo, um café
um, abraço, bom, dia, um, dois
um-a-dois, uma cama, um de mim
de nada, me resta, algum
dois pontos, um ponto, nenhum
o que foi, já foi e não vem
mais eu quero
mais um, de cada
um
eu quero, mais um
de você
e de um
amor
um creme, um beijo, um café
um, abraço, bom, dia, um, dois
um-a-dois, uma cama, um de mim
de nada, me resta, algum
dois pontos, um ponto, nenhum
o que foi, já foi e não vem
mais eu quero
mais um, de cada
um
eu quero, mais um
de você
e de um
amor
terça-feira, 27 de novembro de 2012
minhas quatro estações
Quando o sol parar de arder
E a chuva parar de cair
E as nuvens sairem
você pode voltar
pra perto de mim?
Sei que dei adeus
e prometi ausencia eterna
mas internamente
meu eu chora sem ti
e nenhuma primavera é tão colorida
nenhum inverno é tão aconchegante
nenhum outono é tão reflexivo
nenhum verão me traz calor
internamente
minha dor clama por ti
Eu tentei não confessar
e fingir que sou melhor assim
com as minhas proprias pernas
proprios braços
proprios laços
proprios passos
mas não...
meu sol não arde mais em mim
minha chuva não cai mais
minhas nuvens não existem mais
nem meu céu
então eis o que me resta
suplicar
por ti
por mim
por nós
pra que eu sinta tudo de novo outra vez
E a chuva parar de cair
E as nuvens sairem
você pode voltar
pra perto de mim?
Sei que dei adeus
e prometi ausencia eterna
mas internamente
meu eu chora sem ti
e nenhuma primavera é tão colorida
nenhum inverno é tão aconchegante
nenhum outono é tão reflexivo
nenhum verão me traz calor
internamente
minha dor clama por ti
Eu tentei não confessar
e fingir que sou melhor assim
com as minhas proprias pernas
proprios braços
proprios laços
proprios passos
mas não...
meu sol não arde mais em mim
minha chuva não cai mais
minhas nuvens não existem mais
nem meu céu
então eis o que me resta
suplicar
por ti
por mim
por nós
pra que eu sinta tudo de novo outra vez
necessidade de mim
Quando eu descobri
que tuas maos podiam arder nas minhas
que um suspiro poderia calar palavras
que o silencio podia gritar o meu amor
eu achei
que me bastava as maos
me bastavam suspiros
me bastava o silencio
achei que me bastasse teu sorriso
teu cheiro e tua ausencia
tua saudade e teu passado
o tudo que foi nosso
que nunca foi teu
e nem meu
Quando eu descobri
que eu poderia te amar mais do que a mim
achei que meu fim estava escrito
um fim onde meu sorriso é o seu sorriso
onde meu corpo e seu corpo
se juntam
em uma eterna
fusao
Na verdade
eu descobri minha inseguranca
minhas incertezas
e falsas esperancas
esqueci de descobrir
que parte de mim ainda vivia
e que essa parte
nunca precisou das tuas maos
dos teus sorrisos
saudade
ausencia
sorrisos
maos
suspiros
silencios
suspiros
voce
eu so precisava de mim...
que tuas maos podiam arder nas minhas
que um suspiro poderia calar palavras
que o silencio podia gritar o meu amor
eu achei
que me bastava as maos
me bastavam suspiros
me bastava o silencio
achei que me bastasse teu sorriso
teu cheiro e tua ausencia
tua saudade e teu passado
o tudo que foi nosso
que nunca foi teu
e nem meu
Quando eu descobri
que eu poderia te amar mais do que a mim
achei que meu fim estava escrito
um fim onde meu sorriso é o seu sorriso
onde meu corpo e seu corpo
se juntam
em uma eterna
fusao
Na verdade
eu descobri minha inseguranca
minhas incertezas
e falsas esperancas
esqueci de descobrir
que parte de mim ainda vivia
e que essa parte
nunca precisou das tuas maos
dos teus sorrisos
saudade
ausencia
sorrisos
maos
suspiros
silencios
suspiros
voce
eu so precisava de mim...
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
inexistência
Eu não sei mais onde botar minhas mãos, meus pés ou meus pensamentos. O que ontem foi nosso hoje nem meu é mais. Eu já não sinto mais calor, já não sinto mais dor, já não sinto mais sentimento algum. Depois de muito tempo no paraiso do sofrimento e no inferno da paixão, eu entrei no limbo, e parece que aqui padeço por muito tempo... pelo menos antes existia algo dentro de mim, dor ou alegria dentro do meu coração. existiam espinhos ou pétalas, abraços e partidas, e agora não existe mais nada, não existe o meu eu, porque eu não tenho a mais ninguem... sinto agora como se tudo aquilo que eu disse um dia fosse em vão. Ninguém precisa carregar o peso de completar ninguém nessa vida, mas porque eu sinto como se eu estivesse incompleta? Essa minha dor que não para é invisível, é uma dor de não sentir dor, de não sentir você, de não sentir ninguém... os poetas precisam amar para escrever, e eu estou cansada de amar só a mim mesma... eu preciso de uma nova história pra contar.
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
depois de você
Quantos giros as vidas dão
quantas vidas elas ainda se encontrarão
tudo bem
o ar que respiro é a essência
mas o ar que você respira em mim
não tem nenhum outro
que me faça tão
bem
todos os dias eu esqueço
dos teus braços
das tuas mãos
do teu pescoço
nossas memórias ainda fazem parte do meu sorriso
que sorrio sempre sem você
o trem passou na nossa frente
em cima de nós
e a gente nem viu
só porque estava junto
amei desamores
encerrei historias sem fim
acendi o fogo que queria que você apagasse
e no fim
bem no fim
quando estávamos longe
e eu não aguentava mais
eu voltei
pros teus braços
pra onde eu nunca deveria ter saído
e me diga que tem medo
de me machucar
de se machucar
me diz as tuas verdades
pelo menos um dia
eu poderei viver a gente
de verdade
mesmo que você não esteja aqui
eu vou poder imaginar
meu corpo no seu
minha boca na tua
meu suspiro no teu pescoço
você olhando pra mim
o olhar que nunca deveria ter desviado
que maldição a nossa
eterna
e maldita
e mais bonita
história de amor
quantas vidas elas ainda se encontrarão
tudo bem
o ar que respiro é a essência
mas o ar que você respira em mim
não tem nenhum outro
que me faça tão
bem
todos os dias eu esqueço
dos teus braços
das tuas mãos
do teu pescoço
nossas memórias ainda fazem parte do meu sorriso
que sorrio sempre sem você
o trem passou na nossa frente
em cima de nós
e a gente nem viu
só porque estava junto
amei desamores
encerrei historias sem fim
acendi o fogo que queria que você apagasse
e no fim
bem no fim
quando estávamos longe
e eu não aguentava mais
eu voltei
pros teus braços
pra onde eu nunca deveria ter saído
e me diga que tem medo
de me machucar
de se machucar
me diz as tuas verdades
pelo menos um dia
eu poderei viver a gente
de verdade
mesmo que você não esteja aqui
eu vou poder imaginar
meu corpo no seu
minha boca na tua
meu suspiro no teu pescoço
você olhando pra mim
o olhar que nunca deveria ter desviado
que maldição a nossa
eterna
e maldita
e mais bonita
história de amor
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
nossa amizade
Do ontem que eu vivi
guardo minhas recordações
meus erros e perdões
minhas lágrimas e sermões
guardo meu desprezo e meu amor
minha alegria e minha dor
meus tropeços e meu coração
em pedaços
do ontem que eu vivi
só guardo o que restou de ti
e de tudo que eu já morri
e do adeus que eu nunca vi
eu guardo o ausente, a presença
guardo o abraço, o beijo, o filme
guardo o pra sempre que nunca sempre existiu
o nunca, que pra sempre persistiu
guardo abraços e partidas
guardo beijos e despedidas
guardo sempre o adeus
sempre o ontem
do ontem que eu vivi
guardo as promessas pro futuro
e de tudo que há mais duro
nessa vida
eu guardo tua amizade
eu guardo meus amores
de uma terra distante
sem maldade
guardo a inocência
a vontade
a saudade
guardo seus corações
nossas músicas, nossas verdades
guardo vocês
essa amizade
repleta de abraços e partidas
do ontem que eu vivi
e que vivo todos os dias...
guardo minhas recordações
meus erros e perdões
minhas lágrimas e sermões
guardo meu desprezo e meu amor
minha alegria e minha dor
meus tropeços e meu coração
em pedaços
do ontem que eu vivi
só guardo o que restou de ti
e de tudo que eu já morri
e do adeus que eu nunca vi
eu guardo o ausente, a presença
guardo o abraço, o beijo, o filme
guardo o pra sempre que nunca sempre existiu
o nunca, que pra sempre persistiu
guardo abraços e partidas
guardo beijos e despedidas
guardo sempre o adeus
sempre o ontem
do ontem que eu vivi
guardo as promessas pro futuro
e de tudo que há mais duro
nessa vida
eu guardo tua amizade
eu guardo meus amores
de uma terra distante
sem maldade
guardo a inocência
a vontade
a saudade
guardo seus corações
nossas músicas, nossas verdades
guardo vocês
essa amizade
repleta de abraços e partidas
do ontem que eu vivi
e que vivo todos os dias...
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