Não quero palavras pesadas
quero rosas e namorados
queria a sinceridade saindo pela minha boca
mas só o que sai é teu gozo de desprezo
só o que sai são mentiras
que minto
pra mim.
Acredito no teu amor
mas não acredito no modo como ele vive
não acredito que suporto pouco
não acredito no nosso destino presente
eu não quero presentes
eu não quero nada
eu só queria você
daquele jeito
que você não é.
"Sou meio como um mosquito num campo de nudismo; sei o que quero fazer, mas não sei por onde começar." - Stephen Bayne
segunda-feira, 18 de abril de 2011
quarta-feira, 13 de abril de 2011
um conforto passageiro
vomitando palavras sem sentido, a força dos meus dedos palpitam como um coração prestes a infartar... meus dedos nao suportam mais guardar segredos, e meu corpo não suporta mais guardar tesão. só sai de mim o que você me dá: nada. só sai de mim o que eu nao quero: versos lambuzados de amor, longe de ter um final feliz... só sai de mim a dor dos poetas escondidos, que procuram nas palavras o acalanto no meio do beco sem saída. só sai de mim palavras puras e secas, molhadas com o suor que suei por te querer.... sai de mim tudo que eu nao quero, o amar, o pesar, o lamentar por nao querer ter você dessa forma. e talvez tudo isso que saia seja o suficiente pra eu voltar a ter aquele vazio, o vazio que me fez, inicialmente, escrever.
terça-feira, 12 de abril de 2011
me leva pra fora desse qualquer lugar
Minha pernas tremem
meu corpo não responde mais ao balanço das árvores
ao suspirar do outono
ao frio do inverno
Meu corpo não responde mais a nada
Minha inercia não permite mudanças
Meu medo não permite partidas
Ah, se as águas do mar me acalmassem
eu correria por entre as ondas
beijando a espuma do seio da natureza
Ah, se as flores me ouvissem
elas ficariam surdas de tantos gritos
de amor
de desespero
mas muitos
Se tudo em volta de mim falasse
murmurraria a dor calada dos meus dentes
o rangir da minha unha
o nervoso dos meus pés esfregando no chão sujo
eu passo a misturar o externo com o interno
a lua com a minha lâmpada
o sol com o meu breu
eu já nao sei quem eu sou
aonde estou
pra onde vou
só sei que aqui,
nao quero mais ficar.
Ah, se alguém me ouvisse.
meu corpo não responde mais ao balanço das árvores
ao suspirar do outono
ao frio do inverno
Meu corpo não responde mais a nada
Minha inercia não permite mudanças
Meu medo não permite partidas
Ah, se as águas do mar me acalmassem
eu correria por entre as ondas
beijando a espuma do seio da natureza
Ah, se as flores me ouvissem
elas ficariam surdas de tantos gritos
de amor
de desespero
mas muitos
Se tudo em volta de mim falasse
murmurraria a dor calada dos meus dentes
o rangir da minha unha
o nervoso dos meus pés esfregando no chão sujo
eu passo a misturar o externo com o interno
a lua com a minha lâmpada
o sol com o meu breu
eu já nao sei quem eu sou
aonde estou
pra onde vou
só sei que aqui,
nao quero mais ficar.
Ah, se alguém me ouvisse.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
nosso amor - sem pensar duas vezes
Meus braços nos seus braços
meu rosto no teu rosto
teu lábio no meu olho
meu olho no seu riso
Depois da saudade
veio o medo
e hoje, troco o medo pela paixão
e trocarei a paixão pela eternidade
Entrelaçados,
Estamos deitados por entre minhas paredes coloridas
e pensar que um dia você tirou as cores delas
pensar que um dia você deixou meu mundo preto e branco
pra voltar
e fantasiar novamente um final feliz
dessa vez
minhas mãos estão atadas às suas
suadas de paixão
e elas não deixarão você as deixar
como um dia já deixou por amar
demais.
talvez minha partida signifique o fim
mas diante de tantos fins que nosso amor já teve
mais um não destruirá nosso conto de fadas
tão irreal
você tá longe de ser o ideal
e eu que já revirei o mundo procurando entre rostos ver o seu
e encontrei tudo que eu precisava
mas não era você.
eu preciso dos seus defeitos.
meu rosto no teu rosto
teu lábio no meu olho
meu olho no seu riso
Depois da saudade
veio o medo
e hoje, troco o medo pela paixão
e trocarei a paixão pela eternidade
Entrelaçados,
Estamos deitados por entre minhas paredes coloridas
e pensar que um dia você tirou as cores delas
pensar que um dia você deixou meu mundo preto e branco
pra voltar
e fantasiar novamente um final feliz
dessa vez
minhas mãos estão atadas às suas
suadas de paixão
e elas não deixarão você as deixar
como um dia já deixou por amar
demais.
talvez minha partida signifique o fim
mas diante de tantos fins que nosso amor já teve
mais um não destruirá nosso conto de fadas
tão irreal
você tá longe de ser o ideal
e eu que já revirei o mundo procurando entre rostos ver o seu
e encontrei tudo que eu precisava
mas não era você.
eu preciso dos seus defeitos.
terça-feira, 5 de abril de 2011
O que restou
Concedo minhas forças diante da tua presença
E no embalo do meu sono, te dou minhas energias
Elas, antes somente minhas,
se tornaram de todos quando meu coração foi roubado
Meu coração foi roubado, amor,
e perdido no meio de tanto amor
Minhas forças, que eram só minhas
e meu equilibrio,
foram tiradas do meu corpo e da minha mente
e agora eu não exercito mais a pratica de não ter você
Você levou consigo todo meu positivismo
mas o que é mais estranho foi o que restou
não é ruim
e nem bom
é simplesmente vazio.
E no embalo do meu sono, te dou minhas energias
Elas, antes somente minhas,
se tornaram de todos quando meu coração foi roubado
Meu coração foi roubado, amor,
e perdido no meio de tanto amor
Minhas forças, que eram só minhas
e meu equilibrio,
foram tiradas do meu corpo e da minha mente
e agora eu não exercito mais a pratica de não ter você
Você levou consigo todo meu positivismo
mas o que é mais estranho foi o que restou
não é ruim
e nem bom
é simplesmente vazio.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
minha eterna dúvida sobre a poesia
Talvez as palavras desabafem minha dor
minha saudade e meu lirismo
talvez afogue meu riso
num pranto sem destino
num lugar tão escondido
Talvez escrever seque meu suor
meu pezar e meu penar
congele meus lamentos
desfaça meus tormentos
e acabe com meu drama
Talvez essas frases não sirvam pra mais nada
ou talvez até sirvam
pra me convencer
de que um fim
é sempre o começo de outra coisa
e dessa vez,
eu começo sozinha.
minha saudade e meu lirismo
talvez afogue meu riso
num pranto sem destino
num lugar tão escondido
Talvez escrever seque meu suor
meu pezar e meu penar
congele meus lamentos
desfaça meus tormentos
e acabe com meu drama
Talvez essas frases não sirvam pra mais nada
ou talvez até sirvam
pra me convencer
de que um fim
é sempre o começo de outra coisa
e dessa vez,
eu começo sozinha.
domingo, 3 de abril de 2011
é real, é nosso.
E agora, quando o destino me pede pra eu botar em prática minhas palavras de poeta, me faltam expressões pra falar de nosso amor... me falta tudo, até respiração, quando eu penso que depois de noites em claro e tardes chuvosas, nosso arco iris sempre renasce... depois das tempestades, nosso sol brilha mais do que os outros... seu sorriso brilha mais que toda luz. me falta coração pra entender a eternidade das nossas promessas, me falta ar, choro e riso, pra completar o vazio que fica quando você vai embora... sei que não bateu a porta, sei que não fechou a janela - porque eu pedi pra que nao fechasse. mas ainda assim, sinto como se nossos lugares estivessem distantes, e ao mesmo tempo aproximados pela nossa paixão... todo nosso fogo eterno que me faz perder o chão me traz tambem a segurança de que meu futuro está traçado pelas linhas do amor... que elas sejam suas ou não, elas são intensas, são mágicas e me completam... o vazio da tua ausência talvez corroa meu peito agora, mas você secou minhas lagrimas como quem cuida de uma criança, e o pior é que quem tirou o doce dela foi você mesmo... nao consigo entender tantos tropeços, trapaças e duvidas, quando a minha unica certeza é comemorar ao seu lado o fato de nosso amor existir, e não só na semana que vem, e não só nos aniversários, e não só em dia dos namorados... é glorificar todas as rosas que um dia você me deu, e todos os espinhos que um dia você tirou - porque a parte da dor eu tentei apagar... minhas cicatrizes ficaram fincadas no meu passado, e o que eu me recordo da nossa história foi o ultimo abraço que eu te dei, tentando fazer voce se convencer que sem mim você não é nem metade - e eu que sempre fui contra a teorias de pessoas que se completam... sim, eu sozinha consigo viver, eu nao dependo de você, eu nao preciso das suas mãos pra me segurar e manter meu equilibrio, mas o engraçado é que meu equilibrio fica mais bonito ao seu lado... e nós parecemos então dois idiotas, negando um amor inegável, contestando um amor incontestável, cheio de duvidas, desilusões, erros e amores... com você, meu orgasmo é constante e minha alma contem uma pureza que nenhum amor consegue escurecer. ter você ao meu lado é inutil e inevitavel, é talvez a maior burrice, mas minha angustia de não te ter é maior do que a angustia de ter todos ao mesmo tempo... no meio dessa multidão insana e diferente de mim - que nunca entendeu nosso amor - eu só consigo me sentir perdida e solitária. e não, não entrei em panico nem em depressão, dessa vez é uma tristeza profunda por saber que a distancia é o unico motivo de não construirmos um conto de fadas....
a verdade é que nunca foi um conto de fadas, com você, é vida real, é o céu e o inferno, com você, é amor e dor, com você, eu SINTO, não importa se é bom ou ruim, é simplesmente inesplicável... é simplesmente eterno. e eu, como protagonista de uma historia conturbada, assumo ao mundo que meu amor prevaleceu, e que nenhuma prosa dramatica explicaria aos céus o que eu sinto quando olho pra você.... ninguém vai entender, e ninguém precisa, só a gente.
a verdade é que nunca foi um conto de fadas, com você, é vida real, é o céu e o inferno, com você, é amor e dor, com você, eu SINTO, não importa se é bom ou ruim, é simplesmente inesplicável... é simplesmente eterno. e eu, como protagonista de uma historia conturbada, assumo ao mundo que meu amor prevaleceu, e que nenhuma prosa dramatica explicaria aos céus o que eu sinto quando olho pra você.... ninguém vai entender, e ninguém precisa, só a gente.
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