Objetos como na vovó,
poltronas salmão
me dando fome
cosquinha, me faz rir.
o som da barriga roncando
da mãe dele gritando
é assustador
o calor de tudo isso.
vida real, vida
achei a veracidade do ser
tão simples:
um prato de comida
um vulto, um olhar
um sexo na sala de estar.
por favor, não exija
isso é tudo.
muito calor, velas apagadas
um lustre no meio do caminho...
iluminando a alma do meu ser.
tapete persa,
esse é o melhor de mim
simplicidade inexistente deste meu fim
e ninguém vai me entender
ninguém vai querer me entender
como se eu quisesse.
são quadros,
é a vida real, vida..
é a saudade do que não aconteceu.
3 comentários:
Adoro poesias cinematográficas!
"tapete persa,
esse é o melhor de mim
simplicidade inexistente deste meu fim
e ninguém vai me entender
ninguém vai querer me entender
como se eu quisesse.
são quadros,
é a vida real, vida..
é a saudade do que não aconteceu. "
essa parte está PERFEITA.
uiiii
Perfeitoo
vou ler pra uma pessoa ali depois esse texto!
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