"Sou meio como um mosquito num campo de nudismo; sei o que quero fazer, mas não sei por onde começar." - Stephen Bayne





quarta-feira, 21 de abril de 2010

VERACIDADE NOSTALGICA

Objetos como na vovó,
poltronas salmão
me dando fome
cosquinha, me faz rir.

o som da barriga roncando
da mãe dele gritando
é assustador
o calor de tudo isso.

vida real, vida
achei a veracidade do ser
tão simples:
um prato de comida
um vulto, um olhar
um sexo na sala de estar.

por favor, não exija
isso é tudo.
muito calor, velas apagadas
um lustre no meio do caminho...
iluminando a alma do meu ser.

tapete persa,
esse é o melhor de mim
simplicidade inexistente deste meu fim
e ninguém vai me entender
ninguém vai querer me entender
como se eu quisesse.


são quadros,
é a vida real, vida..
é a saudade do que não aconteceu.

3 comentários:

João Arthur disse...

Adoro poesias cinematográficas!

Daniella Fleury disse...

"tapete persa,
esse é o melhor de mim
simplicidade inexistente deste meu fim
e ninguém vai me entender
ninguém vai querer me entender
como se eu quisesse.


são quadros,
é a vida real, vida..
é a saudade do que não aconteceu. "

essa parte está PERFEITA.

Janiny Holanda disse...

uiiii
Perfeitoo
vou ler pra uma pessoa ali depois esse texto!