"Sou meio como um mosquito num campo de nudismo; sei o que quero fazer, mas não sei por onde começar." - Stephen Bayne





terça-feira, 27 de abril de 2010

Você pediu, tá escrito.

Com cores de mar,
cores cheirando à natureza,
com um sorriso de criança,
um ar de inocência...
desaparecendo com o vento nos cabelos dela...
a vergonha por trás do seu olhar de mar, seu olhar de amar, seu olhar de natureza...
sua indiferença diferente,
sua insegurança segura,
sua passionalidade racional,
o maior paradoxo...

Tão forte por dentro, atitudes definidas, objetivos traçados, minha matriz...
Através desse meu espelho, consigo enxergar a profundidade do meu eu, quer dizer, a profundidade dela...
Consigo enxergar a sua fraqueza, a sua dor, a minha dor,
o olhar de criança jorrando lágrimas de desespero, desilusão...
uma racionalidade depressiva, tentando ser exalada pelos movimentos do seu corpo,
exibindo suas curvas pra quem quisesse ver,
e apreciar.

De olhos fechados,
ela se transportou...
mas adorava fazer isso...
adorava a espontaneidade,
o amor, o abismo, os obstáculos, a dificuldade...
adorava ser quem não era,
adorava ser adorada, e era,
todos os dias.
(mas disso ela não sabia)

Permitia que a machucassem, e pisassem em suas feridas...
não ouviu o que disseram: "não espere muito dos outros"...
jogava os cabelos perfumados, com cheiro de ambição,
mas sem certezas e definições...
Ela sabia o que queria,
mas não sabia por onde começar...
E eu já ouvi essa historia antes.

Inteligente, culta na sua simplicidade,
mas olhos de esmeralda.
Muito grande, mas poucos podiam enxergar essa grandeza.
Muito maior que grande...
tantos pensamentos no papel, tantos fora dele...
tanto pra viver...
às tres da manhã só sabia de sons e movimentos,
de trilhas sonoras de todas as vidas que teve.

Só sabia viver, como um ser humano normal,
como qualquer um, como eu.
Sabia se expressar, mas tinha medo de errar, tinha medo do fracasso, da inferioridade, da decepção.
Tinha tudo e nada ao mesmo tempo.
Era marionete do amor, vítima da paixão e súdita da felicidade.
Se feria, mas levantava com meus sorrisos...
tinha mais sorrisos...
sintonia comigo, com a vida, consigo mesma.
mas se confundia com o inexistente, pois queria existir mais do que si mesma.
Achou que era pouco, mas era mais do que muito: era eterna.

Ela se eternizou nos meus pensamentos em 1 dia,
se eternizou no meu coração em 1 mês,
se eternizou na minha vida em 1 segundo...
no meu espirito, na minha energia...
mas não sei mais de quem eu falo...
ela tem esmeraldas no rosto, eu sou priscila, malu, carol....
mas tenho seu olhar no meu rosto.
Meu espelho, uma sintonia inacreditável...

Tudo isso nao passa de uma mera descrição numa terça feira,
mas para defini-la, preciso de uma vida inteira e,
se isso for suficiente, eu explico como foi uma amizade eterna,
mas isso só no dia da minha morte,
ou da dela,
também já não sei mais...

2 comentários:

Daniella Fleury disse...

(aaa, destravou!)

não vou repetir tudo que te disse com esse texto.. to emocionada até agora, de verdade, caroooool..

EU TE AMO, AMIGA.

Bruna disse...

é lindo maravilhoso!! amei amor, muuuuuuuito fofo