Será, então, que eu mereço ser culpada pela minha felicidade aparentemente eternizada? A cultura hipócrita da sociedade atira pedras em mim, pois eu sorrio em quanto os meus indiferentes choram. O contrário aconteceria, pois nossa globalização esqueceu de avisar que os sentimentos também foram "vítimas" do século XXI. Ninguém se importa com as lágrimas alheias, por que eu deveria me importar com o drama de quem não conheço? Sem nem conhecer a veracidade do seu coração...
Tudo mentira. Talvez quisesse eu ter a frieza de não chorar quando a sociedade chora, de não doer em mim quando vocês sofrem. Entretando, prefiro ser taxada de sentimentalista exacerbada do que da junção infeliz do neologismo friaecalculista. Prefiro ter meu sorriso atingido do que ignorar o desespero dos desamparados.
Então, não mereço ser culpada pela minha felicidade aparentemente eternizada, já que a divido com a globalização, a falsa sociedade hipocrita (ou sem o 'falsa'), os alheios que nem me conhecem. Mas se tua tristeza for proveniente da crueldade, não espere de mim poesias cor-de-rosa. Não estou pronta pra fingir a ti minha ignorância perante sua maldade. Estou pronta pra estender a mão a quem estenderia por mim.
Se sentir seus olhos aguando, tuas pernas bambas, teu corpo estremecido, saiba que meu amor é contagioso, e faria de tudo pra secar a tristeza do teu rosto.
Eu tenho a felicidade aparentemente - ou não - eternizada de sobra, e se você não for um mau-caráter capaz de destrui-la (ou tentar), eu a divido com quem precisar de um nariz de palhaço.
Eu posso te fazer feliz.
Um comentário:
"Se sentir seus olhos aguando, tuas pernas bambas, teu corpo estremecido, saiba que meu amor é contagioso, e faria de tudo pra secar a tristeza do teu rosto."
é a parte mais Fod..
amei,ameii!!
a minha felicidade é ver o seu blog
é ver o que escreve!
é ver a perfeição,que só vc sabe!!
beeijos
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