Provavelmente ninguem da sociedade no século XXI descobriu o motivo de tanta oscilação na política mundial. Embora essa constatação possa ser um pouco fragilizada em função da extensão de fatos corruptivos e anti-éticos na contemporaneidade, ela pode ser comprovada através da boa ação de raros governantes. A verdade e a mentira então entram em choque, despertando a dúvida do "ser ou não ser", porque o que é verdade para uns, pode ser a mentira para outros.
Política, de acordo com o dicionário, significa um "sitema de regras respeitantes à direção dos negócios públicos". Sistema de regras ninguém tem dúvidas de que é, mas se é, porque não respeitá-las? Se candidatar hoje em dia ficou muito fácil, até um simples companheiro de trabalho da obra do prédio ao lado pode tentar virar presidente. Esquecemos da necessidade de competência que é excercer um cargo como esse, e como o perfil de alguém pode mudar a concepção de um país. A desvalorização da política acarretou em sua propria banalização.
Verdade, de acordo com o dicionário, significa "conformidade com o real". O problema é que não se pode enxergar de qual realidade o Aurélio fala. A verdade dos políticos? A verdade dos eleitores? São verdades divergentes, que se confrontam na hora da definição. É dificil uma população se conformar com o real que os governantes afirmam em alto e bom som. Isso se justifica quando não há o simples resultado da promessa de suas ações. Por isso, quando falamos de política, "verdade" é a ultima coisa que associamos.
Mentira, de acordo com o dicionário, significa "ato de mentir; engano, impostura, fraude, falsidade". é quase impossivel algum cidadão fechar os olhos para tantas mentiras presentes na esquerda e na direita da política mundial. Seja para qualquer sentido, a direção é sempre para baixo, entrando em declínio o que chamávamos de sistema de regras. Mensalão, por exemplo, é apenas um exemplo de "mentirinha". Que dentro de mentira - no dicionário - é definida por "biscoito redondinho e achatado, feito de massa de pão-de-ló", se fosse realmente um biscoitinho, porque não provaríamos e aprovaríamos? Redondinho mesmo, só se for de sinismos.
A verdade, a mentira e a política se confrontam em duelos intermináveis, até que um dia algum político defina o seu ato como um sistema de regras onde há uma conformidade com o real isento de enganos, imposturas ou fraudes. Ninguem sabe ao certo até quando a civilização vai aturar desaforos no cotidiano de suas vidas como, por exemplo, a "cara de pau" de algum canditado ao dizer em um debate que "não roubou". Afinal, quem nunca roubou? Quem nunca roubou 1 real da carteira da mãe? Quem nunca roubou a mentira para omitir a verdade? Eis a questão.
Um comentário:
aaaaaah lembrei muito das redações do rabin hahaha
adorei!!
Postar um comentário