"Sou meio como um mosquito num campo de nudismo; sei o que quero fazer, mas não sei por onde começar." - Stephen Bayne





terça-feira, 18 de maio de 2010

Meu céu...

Com um gosto amargo na boca, ela sentia o desprezo do amor tão platônico, ela não conseguia alcançar as dimensões estratégias que ele construía para impedi-la de entrar na sua vida. Ele não queria ela por perto, por saber que não conseguiria beijá-la sem entregar sua alma ao acaso. Ele não queria ela por perto, por saber que sua fraqueza apaixonada era muito maior do que sua frieza calculada. Seu lado passional gritava por mais calor e mais noites em claro, ao seu lado, ele estava desacreditado na hipocrisia dos amigos imaturos que só pensavam em mulheres de uma noite. Ele queria uma única mulher pra todas as noites de sua vida. Ele a queria, mas seu medo de amar o impediu de crescer o seu destino, ele esqueceu que pra viver você precisa arriscar... Ele esqueceu de tudo, menos dela.
E ela, no meio de rios abandonados, calmos e silenciosos, se viu perdida na ausência do seu amor. E ela, se viu perdida na falta imensuravel que ele causava no seu coração. Ela não sabia da sua passionalidade, acreditava que sua razão falava mais alto, que ele simplesmente não estava mergulhado na dimensão que ela estava, ou que ele não estava nos céus com ela. E ela tinha razão, pois ele estava três metros acima do céu... Ela não podia equilibrar suas emoções e o vazio que ele cavou na vida dela, e por isso deixou se afogar nos seu rios abandonados, calmos e silenciosos, calando sua voz com caixas de bombons.
Ele não podia deixar sua babaquice de criança falar mais alto que seus sentimentos sinceros. Os sorrisos fingidos dos amigos o faziam acreditar que a vida se resumia em noites mal dormidas, comendo garotinhas na esquina. Mas os apaixonados enxergam muito mais, os apaixonados passam noites mal dormidas, pensando em como um amor pode crescer mais a cada dia, como ele não atinge as barreiras da eternidade, como ele não consegue metaforizar ao pe da letra o que é se sentir nas nuvens. Ele esqueceu a ignorância dos racionais e se entregou, como nunca tinha o feito.
Deitou nos braços dela, e pediu perdão incessantemente pelos segundos que passou longe, a presenteou com flores da cor de seu sorriso, com um beijo doce como seu amor, e acariciou-a, sentindo o cheiro dos seus cabelos de inocência... eles olharam as estrelas, que na verdade se resumia em somente uma. Naquela noite, eles só viram uma unica e a mais brilhante estrela no céu, representando o maior amor e mais inexplicavel que duas pessoas podem sentir: o deles. Ou melhor, o nosso.

4 comentários:

Renata Fontanetto. disse...

início, meio e fim. perfeitos.

Janiny Holanda disse...

Tudo PEREFEEITOO!
Tenho nem o que dizer,muuuuuito bom
maravilhoso!
psiu: desculpa a demora amor,mas toda vez que venho na net é o primeiro site que abro!
e continuo sendo a fã numero 1 viiiiiu
beeijos

Janiny Holanda disse...

queroo posttt

Bruna disse...

AMEEEEEEEEEEEEEEEEEEI